domingo, 15 de agosto de 2010

Desejo

Pontos sobre pontos, só que desta vez são pontos diferentes, pele sobre pele, em movimentos calmos e carinhosos, como uma primeira vez, cheia de medos e inseguranças, um adeus de corpos que se encontram em pequenas noites.
Os corpos quentes, desta vez, um adeus tanto o quanto estranho, como tudo pode mudar em apenas meia hora ou até em 20 minutos, tão de repente mais saudável, tão moderno e tão contradito rio para alguns.
Desejo da pele, desejo do perfume, desejo do amor, desejos dos corpos, uma coisa rapidamente maliciosa e lentamente tão inocente. Os rostos se tocam, se aliando em órbita ao amor, os corpos se esfriam, os pensamentos múltiplos se transformam e na calmaria do tempo, palavras simples se tornam eternas, palavras simples se tornam tão destrutivas, a mudança repentina de humores e rumores, destoem a face da beleza, destoem os laços corporais deixando apenas os laços construídos dentro de cada corpo.
O desejo de desejar a pureza em cada coração, desejo da felicidade, o sonho de um amor eterno e a liberdade de expressão, o desejos de outros olhos, de outros corpo, mais não tão mais importantes do que o primeiro. Desejo da inocência, da pureza eterna, da carne completa, da pele se dosa e perfumada.
A inocência de um sorriso, de um carinho no rosto e um beijo e um abraço apertado, com tanto a se sentir e falar, sorrir sem ao menos ter uma razão, fechar os olhos se perguntando onde está o calor dos corpos, da noite passada.

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