domingo, 29 de agosto de 2010

Um amor de infância


Eu ainda rio muito por causa disso, até um tempo achava tão mikado o meu passado, mais hoje me deparei com uma situação tão triste, a de um senhor meu vizinho que um tempo atrás era disposto e jogava volei com agente e hoje precisa de ajuda para andar com sua bengala, faz tanto tempo que não o via que estou até triste por isso, imaginem uma pessoa boa que não é da família nem nada mais que te da conselho e que sempre quis te ver formada e bem na vida, esse o Seu Chenal.
Vi o quanto um amor de infância não morre tão facilmente, mais morre naturalmente, as vezes essas pequenas crianças ficam triste mais logo passa, vi o quanto era bom ficar com as mãos cheias de calo de tanto cavacar na terra, pra brincar no tal ''clubinho'', me senti tão nova e ao mesmo tempo tão velha, vi o quanto eu era feliz, muito cara, e não sabia, os amigos tais que já foram, os vizinhos velhinhos que adoram a visita da menina gordinha e loira.
Nunca esquecer o quanto meu avo era importante para mim, e como o tempo passou, se ontem chorava por causa dos machucados, de tanto cair, hoje choro dos amores partidos, hoje me importo mais com o que vou ser na vida e ontem me preocupava se aquele menino achava meus óculos bonitos, estou sorrindo, mais com aquela expressão de um sorriso baixo, triste e deprimente, por hoje ter visto como as coisas estão indo embora e que estou com medo de perder de vez tantas pessoas, mais mais importantes aquelas que eu amo.
E você viu sua vida passar ontem, hoje ela pede para que você pare e reflicta devagar e faça tudo valer a pena.

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